EventosNotícias

Os vencedores do Melhores do Ano 2018

melhores_do_ano

PERSONALIDADE DA GASTRONOMIA
Juarez Campos, Oriundi Gastronomia
Juarez Campos Embaixador da culinária capixaba é apenas um dos títulos que o chef Juarez Campos merece ostentar. São poucos aqueles imersos no mundo da gastronomia que nunca ouviram falar dele. A simpatia do chef é conhecida de Norte a Sul do país, assim como seus saborosos e bem executados preparos de acento italiano. Quem observa Juarez no comando das caçarolas e vê o conhecimento que tem sobre técnicas e sabores não imagina que a formação do chef é, na verdade, em bioquímica. Nascido em uma família de grandes cozinheiros, a incluir principalmente a mãe, as tias e a sogra, Juarez tinha a culinária apenas como hobby. Mas logo entendeu, durante os almoços dominicais, que a gastronomia seria algo importante em sua vida. Somada ao incentivo de sua mulher, Cynthia, a curiosidade do então cozinheiro amador o levou a refinar o aprendizado com diversos cursos na área. Formou-se no Italian Culinary Institute for Foreigners (Icif) e no Curso Master de Cozinha Italiana, no Instituto de Culinária Italiana para Estrangeiros, em Costigliole d’Asti, na Itália.
Estudou ainda mais, profissionalizou-se e, hoje, pode ser considerado um dos mais importantes do Brasil. Em seu restaurante, o Oriundi, aberto em 1993, ele desenvolve uma culinária tipicamente italiana, agraciando e enriquecendo a capital e a gastronomia capixaba. Incansável como ninguém, ele é ainda membro da Federação Italiana de Cozinheiros e da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança, comentarista de gastronomia da rádio CBN Vitória e professor na Faculdade Novo Milênio.
Com um sorriso e pronto para contar histórias – e piadas –, Juarez, sempre que pode, está presente em eventos pelo país, para difundir a cozinha capixaba, conhecimento e alegria. São esses e outros motivos que fazem Juarez Campos ser a Personalidade da Gastronomia deste ano.

RESPONSABILIDADE SOCIAL
Escola de Comer e Ana Bueno

Educar crianças sobre alimentação saudável e estreitar o relacionamento da cidade com os produtores rurais foi o que motivou Ana Bueno a criar, em 2015, o projeto Escola de Comer. “Senti que precisávamos deixar algo de bom para a comunidade”, diz a chef do restaurante Banana da Terra, primeira-dama de Paraty e mãe de três filhos. Para isso, e percebendo a importância de melhorar as instalações das cozinhas e o cardápio oferecido às crianças de escolas do município, Ana começou a realizar um trabalho de requalificação da merenda. O cardápio ganhou diversidade de nutrientes essenciais à dieta infantil, e as cozinhas, novos equipamentos e utensílios. As merendeiras, peças fundamentais nessa melhoria, receberam treinamento e orientações. A Escola de Comer reuniu ainda voluntários, professores e nutricionistas para participar do programa. E os insumos utilizados nas refeições são produzidos por agricultores locais. “Hoje, mais de 80 produtores se interessam em fornecer alimentos para as merendas, incentivando, assim, a agricultura familiar da região”, afirma Ana.
O programa busca, agora, novos meios de aprimorar essa relação com o alimento, como levar o conhecimento para dentro da sala de aula. Mas a iniciativa é, sem dúvida, uma fonte de inspiração e mostra que é possível transformar a realidade da alimentação escolar no Brasil.

Continua após o anúncio



BRIGADA DE OURO

D.O.M. (São Paulo, SP)
Treinar e manter uma equipe afiada está entre as tarefas mais difíceis em um restaurante. Por isso, quem consegue manter a sintonia entre a cozinha e o salão merece ser destacado. O D.O.M., de Alex Atala e Geovane Carneiro, é um desses casos em que todos falam a mesma língua e caminham no mesmo sentido. Não à toa a casa tem duas estrelas do Guia Michelin, que avalia com rigor o trabalho da equipe. A casa é uma vitrine para o mundo, mostrando desde a culinária até produtos brasileiros de excelência.

Outros finalistas
Fasano (São Paulo, SP)
Lasai (Rio de Janeiro, RJ)
Maní (São Paulo, SP)
Parigi (São Paulo, SP)

MELHOR COMIDA DE RUA
Acarajé da Cira (Salvador, BA)
Considerado um dos melhores acarajés da cidade, a barraca da Cira é parada obrigatória para os turistas que visitam Salvador. Recém-saído da panela tomada de azeite de dendê, o acarajé recheado com vatapá e camarões secos é finalizado com molho de pimenta. Além do bolinho, a barraca de alvenaria, localizada no bairro de Itapuã, serve abarás. Sucesso absoluto, o acarajé da Cira também pode ser encontrado em outros endereços da capital baiana.

Outros finalistas
Acarajé da Nega Teresa (Santa Teresa, RJ)
Buzina Food Truck (São Paulo, SP)
Hot Pork – Jefferson Rueda (São Paulo, SP)
SudTruck – Roberta Sudbrack (Rio de Janeiro, RJ)

MELHOR SORVETERIA
Frida & Mina (São Paulo, SP)
Com pequenas produções, elaboradas do início ao fim, a Frida & Mina oferece cardápio sazonal, respeitando o tempo de cada ingrediente. As casquinhas também são produzidas por lá e fazem deixar de lado a escolha pelo copinho. A casa instalada em uma esquina no bairro de Pinheiros é ponto de encontro de diversas gerações e presença constante entre os finalistas de Melhor Sorveteira. 

Outros finalistas
Bacio di Latte (diversas unidades)
Gelato Boutique (São Paulo, SP)
Le Botteghe di Leonardo (São Paulo e Rio de Janeiro)
Mil frutas (Rio de Janeiro, RJ)
Vero Gelateria (Rio de Janeiro, RJ)

MELHOR PADARIA
Padoca do Maní (São Paulo, SP)
Apresentando receitas que quase nenhum brasileiro dispensa, como pão na chapa, café com leite, empadinha, tapioca e ovos mexidos, a Padoca do Maní faz sucesso desde a abertura em janeiro de 2015. Vencedora da categoria em 2016, a padaria apresenta pães artesanais que podem ser degustados em todas as refeições do dia, já que a Padoca do Maní funciona até as 19 horas. Os combinados para café da manhã ou brunch apresentam uma seleção com os carros-chefes da casa. Quem quiser almoçar por lá ainda pode se deliciar com os sanduíches e as saladas.

Outros finalistas
Cum Panio (Belo Horizonte, MG)
Iza Padaria Artesanal (São Paulo, SP)
Padaria da Esquina (São Paulo, SP)
The Slow Bakery (Rio de Janeiro, RJ)

 

MELHOR SANDUÍCHE 
Z Deli (São Paulo, SP)
Mesmo com bons hambúrgueres, o espaço não deixa de lado as outras opções de recheio e pães, estes produzidos em padaria própria. O cardápio de sanduíches faz parte da história da casa, que começou servindo apenas esse tipo de lanche, antes de se aventurar nos hambúrgueres. No final do ano passado,  o Z Deli ganhou mais uma unidade, dessa vez no Centro de São Paulo – as outras duas estão localizadas nos bairros Jardins e Pinheiros. 

Outros finalistas
Hot Pork (São Paulo, SP)
Estadão Lanches (São Paulo, SP)
Sandoui (São Paulo, SP)
Town Sandwich Co (São Paulo, SP)

MELHOR CAFÉ DA MANHÃ
Empório Jardim (Rio de Janeiro, RJ)
Criado em 2014 pelas sócias Paula Prandini, Branca Lee e Iona Rothstein, o Empório Jardim surpreende por servir café da manhã a qualquer hora do dia. Na casa, que é um mix de padaria, bistrô, delicatessen e loja de produtos gourmets, não existem combos com sugestões de café da manhã. Cabe ao cliente montar a refeição de acordo com suas preferências. São mais de 80 opções entre frutas, ovos, tapiocas, pães, lanches, bolos, cafés, chás, sucos e drinques. Entre os carros-chefes estão o pão de queijo gruyère e a manteiga do Jardim, feita com figo. O Empório Jardim tem duas unidades, uma no Jardim Botânico e outra no Instituto Moreira Salles, na Gávea.

Outros finalistas
Futuro Refeitório (São Paulo, SP)
Padaria da Esquina (São Paulo, SP)
Padoca do Maní (São Paulo, SP)
Pão Padaria Artesanal Orgânica (São Paulo, SP)
Quitand’arte (São Paulo, SP)

MELHOR CAFETERIA
Academia do Café (Belo Horizonte, MG)
Criada em 2011, além de servir deliciosos cafezinhos especiais, a Academia do Café também é palco de workshops e cursos para treinamento e formação de baristas. O objetivo da marca mineira é disseminar a qualidade do grão brasileiro no mercado nacional e internacional. A Academia surgiu depois de uma viagem de Bruno Souza – coordenador da empresa e quarta geração de uma família produtora de café – aos Estados Unidos, onde viu a necessidade de recuperar a imagem do café brasileiro no exterior.

Outros finalistas
Coffee Lab (São Paulo, SP)
Isso é Café (São Paulo, SP)
Santo Grão (São Paulo, SP)
Takko Café (São Paulo, SP)
Torra Clara (São Paulo, SP)

MELHOR PETISCO DE BAR
Barriga de porco com goiabada, A Casa do Porco (São Paulo, SP)
Vencedor da categoria no prêmio de 2016, a barriga de porco com goiabada ainda faz sucesso entre os amantes da boa mesa que visitam a casa de Jefferson e Janaina Rueda. Nesse petisco, a carne suína, estrela do restaurante, acompanha o molho de goiabada, suculento e levemente picante, e ainda flores comestíveis e cebola-roxa.

Outros finalistas
Asinha, Tan Tan (São Paulo, SP)
Bolinho de feijoada, Aconchego Carioca (Rio de Janeiro, RJ)
Bolovo, Guarita Bar (São Paulo, SP)
Carne de onça, Bar da Dona Onça (São Paulo, SP)
Pernil com jiló, Bar da Lora (Belo Horizonte, MG)

MELHOR HAMBÚRGUER
Z Deli (São Paulo, SP)
Fartura e bom custo-benefício fazem dessa hamburgueria um dos grandes sucessos de São Paulo. Com três unidades na cidade, as casas de Julio Raw estão sempre com fila de espera na porta. Também pudera! Os lanches não decepcionam nunca e seguem um padrão de altíssima qualidade. Os acompanhamentos também são imperdíveis, caso da batata frita Z Deli fries, com alecrim, páprica e maionese caseira, e da batata servida com pastrami da casa.

Outros finalistas
Bravo – Burger & Beer (Salvador, BA)
C6 Burger (São Paulo, SP)
Holy Burger (São Paulo, SP)
Meats (São Paulo, SP)
Underdog (São Paulo, SP)

MELHOR PIZZARIA
Bráz (São Paulo, SP)
Há 20 anos, a Bráz Pizzaria chegava a São Paulo. Nessas duas décadas, a casa só viu a clientela aumentar, bem como seu número de endereços, que ultrapassou as fronteiras da capital paulista e chegou a Campinas, no interior de São Paulo, e ao Rio de Janeiro. O cardápio é dividido entre os sabores clássicos e criações próprias, sendo que sua receita mais premiada é a caprese, feita com mussarela, tomate-caqui, mussarela de búfala, manjericão e pesto de azeitonas pretas.

Outros finalistas
Baco (Brasília, DF)
Bráz Elettrica (São Paulo, SP)
Carlos Pizza (São Paulo, SP)
Ferro e Farinha (Rio de Janeiro, RJ)
Leggera (São Paulo, SP)

MELHOR BAR
Veríssimo (São Paulo, SP)
Foi homenageando o escritor Luis Fernando Verissimo que Marcos Livi deu vida a esse simpático bar e restaurante. A decoração é toda inspirada em caricaturas e capas de livros do autor e o cardápio também lhe faz algumas referências. As receitas contemplam sabores da culinária espanhola, como as tapas, mas também o melhor da gastronomia brasileira e de botequim.

Outros finalistas
Bar da Dona Onça (São Paulo, SP)
Frank Bar (São Paulo, SP)
Guarita Bar (São Paulo, SP)
Guilhotina (São Paulo, SP)
Sub Astor (São Paulo, SP)

MELHOR DOCERIA
Pâtisserie Douce France (São Paulo, SP)
Fabrice Le Nud chegou ao Brasil em 1989 e trouxe na bagagem toda a sua experiência, de anos de confeitaria francesa. Em 2001, abriu a primeira unidade da Pâtisserie Douce France. Com ambiente acolhedor, ela remete às tradicionais casas de chá da França. No cardápio, que conta com cinco endereços, brilham petit fours, tartes, entremets, chocolates e sorvetes. Todos seguindo à risca os moldes clássicos da confeitaria francesa.

Outros finalistas
Carole Crema – Doces e Chocolates Especiais (São Paulo, SP)
Confeitaria Dama (São Paulo, SP)
Éclair Moi (São Paulo, SP)
Marilia Zylbersztajn (São Paulo, SP)

 

 

BANQUETEIRO DO ANO
Wanderson Medeiros, W Gourmet (Maceió, AL)
Fugindo do eixo Rio-São Paulo, Wanderson Medeiros, já consagrado pelo restaurante Picuí, também chama atenção por seu trabalho no W Gourmet. Atendendo de aniversários e casamentos até eventos corporativos, o bufê conta com uma equipe afiada e empenhada em oferecer aos clientes uma experiência inesquecível. Assim como em seu restaurante, Wanderson Medeiros prioriza o uso de insumos locais e receitas nordestinas na elaboração dos cardápios do W Gourmet. Além de atender em vários endereços, o W Gourmet também tem casa própria, o Espaço W, que atende até 160 pessoas. Desde o ano passado, o chef desponta como o queridinho das noivas que desejam casar em São Miguel dos Milagres, no litoral norte de Alagoas, e foi o responsável pelas delícias do casamento do comediante Whindersson Nunes.

Outros finalistas
Alessandra Divani, Divani Gastronomia (São Paulo, SP)
Charlô Whately (São Paulo, SP)
Fasano (São Paulo, SP)
Mazzô França Pinto, Cozinha da Mazzô (São Paulo, SP)
Monique e Pedro Benoliel (Rio de Janeiro, RJ)

CHEF PÂTISSIER
Lucas Corazza, Que Seja Doce, GNT (São Paulo, SP)
Foi assistindo a programas de culinária e lendo revistas que Lucas Corazza começou a se interessar por cozinha. Com apenas 14 anos, vendia pães de mel e balas de coco na escola. Anos depois, conseguiu um estágio com Alex Atala, quando aprendeu a valorizar os ingredientes brasileiros. Lucas ainda trabalhou com Henry Schaeffer, Bel Coelho, Sergio e Javier Torres e Mara Mello. Depois, seguiu rumo à França para se especializar na École National Superiére de la Pâtisserie. Foi naquele país que descobriu o talento para criar esculturas usando chocolate e, de lá para cá, o chef pâtissier é referência ao se falar de doce. Desde 2015, Lucas Corazza é jurado do programa Que Seja Doce, do canal GNT. Criou também a ONG Chocólatras Solidários.

Outros finalistas
Carole Crema, Carole Crema – Doces e Chocolates Especiais (São Paulo, SP)
Diego Lozano, Escola de Confeitaria Diego Lozano (São Paulo, SP)
Henrique Rossanelli, Pipo e Oro (Rio de Janeiro, RJ)
Lisiane Arouca, Origem (Salvador, BA)
Saiko Izawa, A Casa do Porco Bar (São Paulo, SP)

CHEF REVELAÇÃO
Bruno Katz, Nosso (Rio de Janeiro, RJ)

Aberta no começo de 2017, a casa de Bruno Katz está dando o que falar. Uma das grandes atrações do Nosso é a junção entre cozinha e bar, este comandado pelo mixologista Tai Barbin. Dessa união surgem receitas criativas, como o salmão marinado no gim. Bruno é filho de argentinos, nascido em Nova York e criado em Búzios, o que permite ao jovem cozinheiro estar próximo a diversas culturas e sabores.

Outros finalistas
Francisco Farah, Teus (São Paulo, SP)
Luiz Filipe Souza, Evvai (São Paulo, SP)
Marcelo Milani, Piccolo (São Paulo, SP)
Paulo Shin, Komah (São Paulo – SP)
Rodrigo Felício, Capivara Bar (São Paulo, SP)

CHEFS DO ANO
Ivan Ralston, Tuju (São Paulo, SP)
Ele bem que tentou fugir da gastronomia e seguir para a carreira de músico, mas aos 20 anos percebeu que, de fato, seu destino estava traçado. Ivan Ralston é filho de Roberto e Liane Bielawski, sócios-fundadores da marca Ráscal, mas desde que abriu seu Tuju quis mostrar o próprio talento. Trabalhou em grandes restaurantes, como Maní, El Celler de Can Roca e Mugaritz, estes dois últimos na Espanha, até se sentir preparado para abrir seu restaurante. Mais maduro, faz o menu da casa mudar a cada 15 dias. Conta com horta própria e técnicas cada vez mais apuradas. O chef ganhou neste ano duas estrelas Michelin, igualando-se ao D.O.M., de Alex Atala, e ao Oro, de Felipe Bronze.

Leonardo Paixão, Glouton (Belo Horizonte, MG)
O chef Leo Paixão é formado em medicina, mas decidiu largar tudo para estudar gastronomia na Escola Superior de Cozinha Francesa, em Paris. De lá para cá, trocou de vez o jaleco pelo dólmã. Trabalhou ao lado de grandes nomes da culinária francesa, como Joel Robuchon e Pierre Gagnaire. À frente do Glouton, em Minas Gerais, ele ganha destaque nacional ao reproduzir o sabor da roça mineira com nova roupagem, utilizando técnicas da alta gastronomia e, levando, assim, a culinária de seu estado para além das fronteiras.

Outros finalistas
Alberto Landgraf, Oteque (Rio de Janeiro, RJ)
Kazuo Harada, Mee (Rio de Janeiro, RJ)
Manu Buffara, Manu (Curitiba, PR)
Oscar Bosch, Tanit (São Paulo, SP)
Paolo Lavezzini, Fasano Rio (Rio de Janeiro, RJ)

BARTENDER DO ANO
Jéssica Sanchez, Vizinho Gastrobar (Rio de Janeiro, RJ)
A única mulher entre os finalistas como Melhor Bartender da premiação, Jessica Sanchez também se diferencia por ser a única participante que não atua na capital paulista – apesar de ter nascido em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Vinda de uma família de mórmons, ela não tinha o costume de consumir álcool, mas mudou seus hábitos depois de acompanhar a preparação de alguns drinques. Jessica teve como mestre a também respeitada mixologista Talita Simões e passou por grandes casas cariocas, como o Meza Bar e o Copacabana Palace, até chegar ao Vizinho Gastrobar.

Outros finalistas
Fabio La Pietra, Sub Astor (São Paulo, SP)
Jean Ponce, Guarita Bar (São Paulo, SP)
Márcio Silva, Guilhotina Bar (São Paulo, SP)
Spencer Amereno Jr., Frank bar (São Paulo, SP)

SOMMELIER DO ANO
Julieta Carrizo, Grupo Irajá (Rio de Janeiro, RJ)
Nascida na Itália, mas criada no Rio de Janeiro, Julieta veio da área de hotelaria (escola suíça) antes de chegar aos vinhos. Os primeiros passos profissionais como sommelière foram no Cipriani, emblemático restaurante do Copacabana Palace, mas seu trabalho salta à vista nos restaurantes do Grupo Irajá. Inicialmente concentrada apenas no Irajá Gastrô, conseguiu parear a personalidade do menu à da carta de bebidas, com foco em vinhos brasileiros e opções pouco óbvias. Com o rápido crescimento no número de casas de Pedro de Artagão (com distintas propostas), Julieta acompanhou o ritmo com o mesmo cuidado e propondo soluções específicas para cada casa, sem se esquecer de cervejas e coquetéis.

Outros finalistas
Eduardo M. Araujo, The Wine Pub (Florianópolis, SC)
Ernesto Arahata, Picchi (São Paulo, SP)
Gabriel Raele, Fleming’s (São Paulo, SP)
Gabrielli Fleming, Hospedaria (São Paulo, SP)
Leonardo Reis, Enoteca Saint Vin Saint (São Paulo, SP)

SUSHIMAN DO ANO
André Saburó, Quina do Futuro (Recife, PE)
André Saburó é um dos sushimen que mais entendem de atum no Brasil. Dono de quatro casas no Recife, Sushi Yoshi, Sumô, Tokyo’s Café e a Taberna Japonesa Quina do Futuro, o especialista transforma com maestria os mais diferentes pescados em delicados e saborosos sushis e sashimis. Desde os 20 anos de idade comanda a Quina do Futuro, inaugurada por seu pai, Shigeru Matsumoto, em 1986.

Outros finalistas
Edson Yamashita, Ryo (São Paulo, SP)
Jun Sakamoto, Jun Sakamoto e Junji Sakamoto (São Paulo, SP)
Keisuke Egashira, Kan Suke (São Paulo, SP)
Ryoichi Yoshid, Hamatyo (São Paulo, SP)

RESTAURANTE DO ANO – NORDESTE
Divina Gula (Maceió, AL)
Depois de sair de Minas Gerais rumo a Maceió no final da década de 1980, o casal André Generoso e Cláudia Mortimer conquistou o público alagoano com o Divina Gula. Inicialmente, o restaurante era focado apenas em comida mineira, mas, no decorrer de 30 anos, a casa foi mudando e incorporando receitas de todos os estados do Brasil. Hoje, com mais de 100 pratos, o Divina Gula se destaca pelas criações que une a culinária típica mineira e os insumos alagoanos. Além disso, o restaurante passou por uma intensa reforma no ano passado e, agora, desponta como um dos points badaladinhos de Maceió, sendo quase impossível conseguir uma mesa às sextas-feiras e aos sábados. Infelizmente, Claudia Mortimer nos deixou, no final de 2017, mas seus dois filhos, Vitor Generoso, que hoje divide as panelas com o patriarca da família, André Generoso, e Diogo Mortimer, responsável pela administração da casa, continuam comandando o Divina Gula com maestria, amor e muita alegria.

Outros finalistas
Amado (Salvador, BA)
Casa de Tereza (Salvador, BA)
Cozinha Roccia (João Pessoa, PB)
Origem (Salvador, BA)
Ponte Nova (Recife, PE)

RESTAURANTE DO ANO – NORTE
Casa do Saulo (Alter do Chão, PA)
A Casa do Saulo tem ambiente acolhedor e a proposta é fazer com que todos  se sintam em casa, como se fossem do mesmo grupo de amigos ou da família. Fora da zona urbana, a proposta do espaço é promover uma experiência em meio à natureza, sentindo a brisa que vem do Rio Tapajós. A ideia de Saulo é valorizar os ingredientes e os preparos típicos de sua região, como o aviú, a chicória e o pirarucu. Seguindo a ideia familiar, o cozinheiro propõe, em seu menu, pratos para ser compartilhados.

Outros finalistas
Banzeiro (Manaus, AM)
Manjar das Garças (Belém, PA)
Remanso do Bosque (Belém, PA)
Remanso do Peixe (Belém, PA)

RESTAURANTE DO ANO – SUL
Manu (Curitiba, PR)
Quando Manu Buffara decidiu trocar o jornalismo pela vida na cozinha, ela tinha certeza de que não queria ser apenas uma replicadora de receitas. Saiu em busca de produtores parceiros que pudessem fornecer bons ingredientes a seu restaurante. Mas também não se contentou em estabelecer apenas uma relação comercial com essas famílias. Manu viu suas necessidades e decidiu ajudar cada um dos fornecedores. Chegou lá para ensinar como queria os ingredientes, mas, no fim das contas, foi ela quem mais aprendeu. Até hoje leva lições de vida dessas pessoas e, muitas vezes, traduz
o aprendizado em seus pratos.

Outros finalistas
Del Barbiere Bistrô (Porto Alegre, RS)
Hashi (Porto Alegre, RS)
Ostradamus (Florianópolis, SC)
UM Bar & Cozinha (Porto Alegre, RS)

RESTAURANTE DO ANO – SUDESTE
Tuju (São Paulo, SP)

Sempre com o objetivo de valorizar ingredientes e técnicas tipicamente brasileiras, o Tuju muda seu menu de cinco tempos a cada duas semanas. A ideia é que a equipe – inclusive o chef Ivan Ralston – sinta-se desafiada e estimulada a usar a criatividade, respeitando a sazonalidade dos ingredientes. A casa ainda mantém uma horta com 350 espécies de plantas comestíveis, que vão direto para a cozinha e para o prato do comensal, visto que 100% das folhas consumidas por lá são cultivadas no próprio terreno. Em 2018, o restaurante ganhou sua segunda estrela do Guia Michelin, igualando-se ao D.O.M e ao Oro, de Alex Atala e Felipe Bronze, respectivamente.

Outros finalistas
Evvai (São Paulo, SP)
Glouton (Belo Horizonte, MG)
Lasai (Rio de Janeiro, RJ)
Soeta (Vitória, ES)

RESTAURANTE DO ANO – CENTRO-OESTE
Íz por Ian Baiocchi (Goiânia, GO)
Com passagens pelas cozinhas do D.O.M, do Maní e, na Espanha, dos celebrados Mugaritz e El Celler de Can Roca, Ian Baiocchi é um dos grandes talentos de sua geração. Apesar da pouca idade, o chef colocou Goiânia na rota gastronômica do país com o seu primeiro restaurante, o Íz. De acento italiano, a casa contempla preparos sofisticados e contemporâneos em ambiente ao mesmo tempo clássico e descontraído.

Outros finalistas
1929 Trattoria Moderna (Goiânia, GO)
Authoral (Brasília, DF)
Mahalo Cozinha Criativa (Cuiabá, MT)
Olivae (Brasília, DF)

 

RESTAURANTE DO ANO
Maní (São Paulo, SP)
Nascido do desejo de amigos em oferecer ao comensal uma culinária mais orgânica e natural, há 12 anos o Maní é um dos grandes restaurantes do país. A cozinha está sob o comando da chef Helena Rizzo, que executa um intenso trabalho de pesquisa sobre os ingredientes brasileiros que vão parar em suas receitas. O ceviche de caju é um de seus pratos emblemáticos. Tem opções à la carte, menu de três e cinco etapas, além do degustação, com a assinatura da chef.

Outros finalistas
Evvai (São Paulo, SP)
Lasai (Rio de Janeiro, RJ)
Origem (Salvador, BA)
Oteque (Rio de Janeiro, RJ)
Tuju (São Paulo, SP)

RESTAURANTE DE COZINHA BRASILEIRA
Akuaba (Maceió, AL)

Assim como a própria gastronomia baiana, o restaurante Akuaba, de Maceió, mescla influências africanas, portuguesas e indígenas. Fundado pelos baianos Osvaldo e Vera Moreira, hoje, sob o comando das panelas está o filho, o chef Jonatas Moreira. Mãe e filho formam uma dupla afiada, preparando receitas com peixes e frutos do mar. Ali, é possível encontrar acarajé, peixes grelhados e a deliciosa moqueca. Alguns dias da semana, Jonatas ocupa o espaço Vera Moreira, que fica dentro do Akuaba, para preparar menus autorais, com os ingredientes mais frescos que recebe na semana.

Outros finalistas
A Casa do Porco Bar (São Paulo, SP)
Balaio (São Paulo, SP)
Jiquitaia (São Paulo, SP)
Mocotó (São Paulo, SP)
Tordesilhas (São Paulo, SP)

RESTAURANTE VEGETARIANO
Le Manjue (São Paulo, SP)
Tendo o ator Bruno Gagliasso como um dos sócios, Le Manjue é um dos grandes sucessos da cidade. A cozinha de Renato Caleffi, referência nacional em gastronomia orgânica, é saudável e funcional, com preparações de dar água na boca. O cardápio é extenso, com diversas opções de salada, risoto, massa e sobremesa. Além das inúmeras pedidas vegetarianas, há preparos sem glúten, sem lactose e low carb.

Outros finalistas
.Org Bistrô (Rio de Janeiro, RJ)
Banana Verde (São Paulo, SP)
Moinho de Pedra (São Paulo, SP)
Naturalie Bistrô (Rio de Janeiro, RJ)

 

 

MELHOR FEIJOADA
Veríssimo (São Paulo, SP)
A temática é só um dos pontos positivos do Veríssimo, bar que homenageia o cronista Luis Fernando Verissimo. Aos sábados, o destaque fica por conta do bufê de feijoada. O almoço, com direito a música ao vivo, conta com as carnes separadas para o cliente se servir de acordo com o próprio gosto. Entre as opções de acompanhamento estão couve, laranja, farofa e banana à milanesa.

Outros finalistas
Academia da Cachaça (Rio de Janeiro, RJ)
Aconchego Carioca (Rio de Janeiro, RJ)
Bolinha (São Paulo, SP)
Dinho’s (São Paulo, SP)
Rubaiyat (São Paulo, SP)

MELHOR COUVERT
A Figueira Rubaiyat (São Paulo, SP)
Dispensar o couvert não é uma opção em A Figueira Rubaiyat. Isso porque entre os itens servidos estão o chouriço espanhol, o pão de polvilho e uma seleção de pães artesanais assados em forno de barro. Mas o destaque fica mesmo por conta dos pães de queijo. Considerados um dos melhores da cidade, eles costumam chegar às mesas em grandes quantidades, para ninguém passar vontade.

Outros finalistas
A bela Sintra (São Paulo, SP)
ChefVivi (São Paulo, SP)
Dalva e Dito (São Paulo, SP)
Maní (São Paulo, SP)

ARTESÃO DA GASTRONOMIA
Queijo d’Alagoa – Queijo (Alagoa, MG)
O Queijo d’Alagoa nasceu em 2009 com a proposta de venda on-line. A ideia deu certo, os pedidos não param e, a cada ano, um novo prêmio bate à porta de Osvaldo Martins de Barros Filho, que se inspirou na história de seu bisavô, Jeremias Sene, para dar início ao projeto. Isso porque Jeremias era tropeiro e levava seus queijos dentro de balaios de bambu, no lombo de burros, para ser vendidos na região da Serra da Mantiqueira. Hoje são quatro tipos de queijo, do mais fresco ao mais maturado, entregues em todo o país.

Outros finalistas
Mbee – Mel (São Paulo, SP)
Fazenda Tamanduá – Queijos (Patos, PB)
Atelier Hideko Honma – Cerâmica (São Paulo, SP)

LIVRO DO ANO
Mocotó – o pai, o filho e o restaurante – Rodrigo Oliveira (Editora Melhoramentos)
Depois da difícil tarefa de colocar a Vila Medeiros no mapa gastronômico, enaltecendo e dando nova roupagem à comida que já era servida por seu pai, José Almeida, no Mocotó, Rodrigo Oliveira agora relata a trajetória de pai e filho nesse belíssimo livro. Os textos do próprio chef e de convidados, como Alex Atala, são emocionantes e complementam-se com as lindas fotos de Ricardo D’Angelo.

Outros finalistas
Básico – Enciclopédia de Receitas do Brasil – Ana Luiza Trajano (Editora Melhoramentos)
Hideko Honma – Hideko Honma (D&A Editora de Livros de Arte)
Perto do Fogo – Felipe Bronze (Editora Globo Livros)

Mostrar mais

Prazeres da Mesa

Lançada em 2003, a proposta da revista é saciar o apetite de todos os leitores que gostam de cozinhar, viajar e conhecer os segredos dos bons vinhos e de outras bebidas antecipando tendências e mostrando as novidades desse delicioso universo.

Artigos relacionados

Leia também
Fechar
Botão Voltar ao topo