Salton mostra sua grande variedade de rótulos e estilos
Em 2019, a Vinícola Salton acompanhou várias etapas do circuito Mesa Ao Vivo
Os participantes da degustação de vinhos do Mesa Minas puderam comprovar mais uma vez o bom momento que vive o vinho nacional. Especialmente a Vinícola Salton, que anda mostrando não apenas qualidade, mas também variedade de rótulos. Tem vinho para todo o segmento de apaixonados pela bebida.
Degustações

Salton Frizz Prosecco
A degustação nas excelentes instalações do Centro Universitário Una começou com o Salton Frizz Prosecco, um vinho frisante branco da categoria demi-sec. É elaborado pelo método charmat, com a segunda fermentação em autoclave, obtendo-se o frisante. Uma vez concluída tal etapa, a bebida recebe o licor de expedição, para logo ser estabilizada, filtrada e engarrafada. Trata-se, portanto, de uma bebida leve e com bom frescor, ideal para aperitivos e até mesmo saladas.

Salton Ouro
Na sequência, um campeão de vendas e de preferência, que é o Salton Ouro, espumante brut, um corte de Chardonnay, Pinot Noir e Riesling. Depois de colhidas com seleção de cachos, as uvas são prensadas cuidadosamente em equipamento pneumático, a fim de extrair apenas qualidade. Obtidos os vinhos-base, é efetuado o corte com vinhos de diferentes safras. Em seguida, se inicia o processo de tomada de espuma em autoclaves, com a temperatura controlada. Ao final da segunda fermentação, o espumante é mantido durante 12 meses sur lie, ou seja, em contato com as leveduras, no método chamado charmat longo, quando adquire suas principais qualidades, como muita fruta, frescor e boa complexidade.

Salton Virtude
Depois, apresentei o Salton Virtude, um dos melhores brancos brasileiros, elaborado com a clássica Chardonnay, proveniente da Campanha Gaúcha. Depois de elaborado, parte do vinho é enviada a barricas de carvalho, de origens francesa e americana, nas quais segue fermentando. Concluída a fermentação, o vinho permanece sobre leveduras durante seis meses, com processo de bâtonage para ganhar corpo e estrutura, entre outras qualidades. No final, é feito o corte entre o vinho que fermentou em tanques e o que fermentou em barricas, equilibrando as características sensoriais dos dois, ao deixar presente a madeira, mas abaixo da fruta. Que é o que esperamos dos grandes vinhos. Cheio de frescor, fruta, envolvente, um vinho bastante gastronômico.
Tintos

Na ala dos tintos, as escolhas foram por dois ícones da vinícola, o Talento e o Desejo. Os dois vinhos representam o momento da virada da empresa em busca de qualidade constante, iniciada em meados da década de 2000, quando a dupla de executivos da vinícola, Angelo Salton e Wagner Ribeiro, em conjunto com o enólogo Lucindo Copat, contratou o consultor argentino Angel Mendonça. O quarteto fez uma grande revolução na vinícola, revendo plantios, diminuindo a quantidade de uvas colhidas e, claro, melhorando a qualidade dos vinhos. Essa mudança importante não só ajudou a pavimentar a construção da imagem de alto padrão que a Salton ostenta hoje, mas também colaborou com o setor vinícola brasileiro como um todo, mostrando que ao trabalhar sério o país se tornaria competitivo.

O Salton Talento 2012 é feito com as variedades 50% de Cabernet Sauvignon, 30% de Merlot e 20% de Tannat, vinificadas separadamente. Quando definida a porcentagem de cada uva na composição do vinho, ele parte para barricas novas de carvalho francês, nas quais permanece afinando durante 12 meses. Depois, seguem evoluindo nas caves por outros 12 meses. O resultado, portanto, é um vinho elegante e complexo. Já o Salton Desejo 2015 é feito exclusivamente com a uva Merlot, que tem se mostrado uma das cepas tintas que melhor resultado conseguem no Brasil. Amadurece por 12 meses em barricas de carvalho francês e americano e outros 12 meses na garrafa. Cheio de fruta, com taninos bem moldados, bom corpo e intensidade. Um fecho de ouro que os mineiros merecem.