BebidasBranded ContentDestaque PrincipalVinhos

Um passeio pelos produtores do Tejo

Depois de conhecer a história e saber mais sobre a região, agora é hora de descobrir os produtores de vinhos portugueses do Tejo

É nas mãos deles que as uvas se transformam em bebidas únicas e marcantes. Conheça quem são os produtores que tanto fazem pela região do Tejo. De Castelões a Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Trincadeira; bem como Casta de Tinto, Tinta Miúda e Souzão ou até mesmo a Syrah ganham ainda mais protagonismo em deliciosos tintos. Enquanto, entre os brancos, brilham as variedades: Fernão Pires, Arinto, Moscatel Alexandria; além de Sauvignon e Chardonnay.

Clique para conhecer a história da vitivinicultura do Tejo

Adega de Almeirim

Fundada em 1958, a Adega é a maior cooperativa de vinhos de Portugal, com 1200 hectares de vinhas e uma produção de 20 milhões de litros por ano, a maior do país. Com terras majoritariamente no Campo, a Adega de Almeirim tem especial orgulho de seus brancos, como o Varandas Grande Escolha, Chardonnay e Arinto, medalha de ouro no concurso internacional Virtus de 2019.

Continua após o anúncio

 

Falua

Fundada em 1994, a vinícola é conhecida por seus cortes que misturam variedades autóctones com variedades internacionais. É o caso do Conde Vimioso Sommelier Edition 2017, que corta Aragonez, Cabernet Sauvignon, Petit Verdot, Syrah e passa 12 meses em carvalho francês. As terras da Falau localizam-se majoritariamente na zona Charneca, com algumas incursões no Campo, o que justifica o catálogo de brancos, tintos e rosés.

Adega do Cartaxo

Dividida entre 216 associados distribuídos por 616 hectares de Bairro e Campo, entre as cidades de Cartaxo, Azambuja, e, no limite, Santarém e Rio Maior. Fundada em 1954, produz majoritariamente na zona Bairro cepas tintas, como Touriga Nacional, Castelão, Tinta Roriz, Alicante Bouschet e Syrah, corte que levou o rótulo Bridão Clássico Tinto 2017 a conquistar prata em Bruxelas este ano. Já Bridão Private Collection tinto 2017 é um bi-varietal de Touriga Nacional e Alicante Bouschet que indica uma tendência por simplificar os cortes.

João Barbosa

Estabelecida em 1997, a vinícola comprou sua primeira propriedade em 2000, ao pé da Serra D’Aire e Candeeiros, o ponto de maior elevação da região do Tejo. Suas terras, portanto, estão localizadas na zona do Bairro, onde optou por aproveitar o solo argilo-calcário com cepas de Touriga Nacional, Aragonês e Syrah. Em 2004, descobriu na vinícola quantidades de calcário ativo, e experimentou também com Pinot Noir, que hoje usa para produzir o espumante blanc de noirs Ninfa. Com espírito arrojado, a vinícola cortou Alfrocheiro e Touriga Nacional para seu rótulo Ninfa Escolha Tinto 2015.

Casal Branco

A vinícola de 1775 pertence à mesma família, Cruz Sobral, e é uma das mais tradicionais da região do Tejo, especificamente na zona de Charneca ao sul de Almeirim. A propriedade foi, durante quatro séculos, uma coutada real – área de caça reservada à monarquia, e abrigou a primeira vinícola com equipamento à vapor do Tejo, em 1817. O corte de Castelão, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon o premiado Falcoaria Tinto, um dos carros-chefes da vinícola.

Casa Cadaval

Suas uvas vêm de vinhedos com mais de 70 anos de idade, colhidas cuidadosamente e que depois partem para merecido envelhecimento por 12 meses em barris de carvalho francês. Localizada próximo à cidade de Muge, a vinícola é renomada por suas vinhas de Trincadeira Negra plantadas nas areias do Tejo, que resultam no varietal Casa Cadaval Trincadeira Preta.

Casal da Coelheira

Localizada em uma das últimas cidades a leste da região do Tejo, a vinícola Casal da Coelheiro, apesar da proximidade com o rio, localiza-se na zona de Bairro. No solo argiloso, cultiva castas como Touriga Nacional, Touriga Franca e Cabernet Sauvignon, que utilizam para o corte do Quinta de São Vicente reserva.

Enoport

O grupo tem em seu portfólio diversas vinícolas nas regiões do Tejo, Lisboa, Bucelas, Verdes, Dão e Alentejo. Da zona de Bairro do Tejo, pelas mãos da Quinta de São João Batista, os rótulos Cabeça de Toiro alcançam consistentemente notas acima de 90 na The Wine Enthusiast. O Cabeça de Toiro Reserva Tinto leva Touriga-Nacional (40%), Castelão (30%) e Syrah (30%).

Quinta da Ribeirinha

Há três gerações desde 1996, a vinícola localizada na região de Bairro produz tintos, rosés, brancos e espumantes. Trabalham em maior volume com as castas Trincadeira Preta, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Fernão Pires, Trincadeira das Pratas, Verdelho e Alicante Bouchet, mas também plantam lotes menores de Syrah, Cabernet Sauvignon, Merlot, Petit Verdot, Sauvignon Blanc, Chardonnay, e até Riesling. O corte com Trincadeira, Syrah, Cabernet Sauvignon e Aragonez compõe o Vale de Lobos Reserva 2016, que passa oito meses em carvalho francês.

Fiuza

Pioneira na produção das castas francesas em Portugal, a vinícola produz na região do Bairro em Santarém as castas portuguesas Touriga Nacional, Aragonez, Arinto, Vital; bem como Fernão Pires ou o Alvarinho. Além disso, há também algumas das principais castas francesas como Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah; bem como Chardonnay, Sauvignon Blanc e Alicante Bouschet. Esta última compõe o monovarietal Fiuza Premium Reserva Alicante Bouschet.

Quinta do Casal Monteiro

Fundada em 1979 na zona de Campo à margem do Tejo que banha a cidade de Almeirim. A vinícola de 70 hectares é conhecida por produzir pouco e bem; com um portfólio enxuto, lotes únicos e próprios, além de prêmios dourados em concursos internacionais. O Clavis Aurea Reserva 2017, tinto de Touriga Nacional, Touriga Franca e Cabernet Sauvignon, recebeu 90 pontos na Wine Enthusiast.

Agro-batoreu

As famílias Batoréu e Canteiro estão envolvidas na produção de vinho desde 1860. Ou seja, desde o ano em que Ignácio Batoreu e José Canteiro se estabeleceram como produtores de vinho em Aveiras de Cima, cultivando as suas vinhas no Sítio dos Poços; a qual ainda hoje é a principal propriedade da família. Desta pequena propriedade de 40 hectares em Aveiras de Cima, zona de Bairro, saem cortes com ênfase em uvas tradicionais portuguesas. O Terra Silvestre Reserva leva as castas Touriga Franca (40%), Touriga Nacional (25%), Alicante Bouschet (25%) e Syrah (10%).

Mostrar mais

Prazeres da Mesa

Lançada em 2003, a proposta da revista é saciar o apetite de todos os leitores que gostam de cozinhar, viajar e conhecer os segredos dos bons vinhos e de outras bebidas antecipando tendências e mostrando as novidades desse delicioso universo.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo